Artigo de Felipe Polydoro ganha destaque na ‘Sessões do Imaginário’

Capa da revista, com  destaque para o artigo de Polydoro
Capa da revista, com destaque para o artigo de Polydoro

O doutorando da ECA/USP e investigador do MidiAto Felipe Polydoro é autor de um dos artigos em destaque da nova edição da revista “Sessões do Imaginário – Cinema | Cibercultura | Tecnologias da Imagem”, publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

O trabalho “A ubiquidade das câmeras e a irrupção do real na imagem” diz que “a disseminação de câmeras em dispositivos eletrônicos móveis e equipamentos de vigilância multiplica os registros visuais do mundo. Entre eles, estão os vídeos que captam a irrupção inesperada de um acontecimento alheio ao sujeito que filma, uma intromissão do real na cena que desorganiza os elementos e modifica até mesmo o estatuto da imagem”. No artigo, o pesquisador  buscou conceituar esse tipo de imagem e, além disso, “levantar referências teóricas para analisá-la, sobretudo com base no pensamento de Jacques Lacan”. Foram analisados ainda “alguns vídeos de acontecimentos de relevância midiática: o assassinato de Kennedy, o ataque terrorista de 11 de setembro, a queda de um meteorito na Rússia”.

Polydoro publica artigo na Líbero sobre a estética do amador

A edição de número 34 da revista Líbero, publicada pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, traz artigo de autoria de Felipe Polydoro, pesquisador do MidiAto e doutorando na ECA/USP.

Capa da edição 34 da Líbero
Capa da edição 34 da Líbero

Escrito em coautoria com Bruno Simões Costa, professor da PUC-Minas. o texto tem como título A apropriação da estética do amador no cinema e no telejornal”. Leia abaixo o resumo do artigo:

Neste artigo, investigamos a apropriação dos registros amadores por dois objetos distintos: o telejornalismo (a inserção, nas tele-reportagens, de flagrantes captados por anônimos como documentação visual do ocorrido); e o filme de ficção (a adoção da linguagem rudimentar do amador como artifício realista).

Constatamos que, apesar de constituir uma tendência crescente, tal apropriação não vem acompanhada, necessariamente, da adoção de um ponto de vista do outro.

 

Investigadores do MidiAto apresentam trabalhos na Socine; saiba mais

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A última edição do encontro da Socine (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual), ocorrido em Fortaleza (CE), no começo deste mês, teve a presença de quatro investigadores do MidiAto, que apresentaram parte de suas pesquisas. Os textos ainda não estão disponíveis online.

Rosana de Lima Soares, professora da ECA e uma das líderes do MidiAto, participou do Seminário temático Gêneros cinematográficos: História, teoria e análise de filmes. Com o trabalho “Novos realismos no cinema e na televisão: visibilidades intertextuais”, Rosana trouxe a proposta de estudar discursos das mídias de caráter realista – documentário e jornalismo – para estabelecer uma análise contrastiva entre eles. A professora, em seu texto, diz que “o estabelecimento das fronteiras entre fato e relato se faz no tensionamento dessas posições, estabelecendo novos realismos e alargando os limites entre ‘referencialidade’ e “ficcionalidade’ em narrativas audiovisuais, contribuindo para a reflexão sobre o estatuto da imagem na contemporaneidade”.

“A singularidade suplementada: Homem comum, de Carlos Nader” foi o trabalho trazido pela professora e doutora Mariana Duccini Junqueira da Silva. No resumo de seu texto, ela diz: ” Engendrado pelo encontro intersubjetivo e pela duração compartilhada que se converte na experiência do filme, o documentário pode acolher as expressões do homem comum em uma perspectiva alheia às fixações em um tipo ou à conversão do ordinário em transcendente”. Assim, ela propõe uma análise do filme Homem comum, “com o intuito de percorrer estratégias que, se a um turno reconhecem uma singularidade não-determinista ao personagem, por outro suplementam seus gestos, recobrindo-os com o matiz do extraordinário”.

Daniele Gross, doutoranda na ECA/USP, apresentou o trabalho “Díspares ou semelhantes? O feminino representado em Antônia e Suburbia”, na sessão Cinema e gênero. Na pesquisa, ela faz uma análise sobre a representação do feminino na teledramaturgia nacional, por meio de estudo comparativo entre dois programas (Antônia e Suburbia, ambos apresentados pela Rede Globo) e a mulher enunciada em seus discursos. A pesquisa também tenta responder se a mulher carregada nesses programas é um simulacro da sociedade em que estamos instaurados, ou se apresenta um perfil diferente do padrão hegemônico estabelecido.

Também doutorando na ECA, Felipe da Silva Polydoro trouxe o texto “Flagrantes de junho: uma análise do documentário Com vandalismo”. O pesquisador faz uma análise comparativa do documentário (que tematiza os protestos de rua no Brasil tendo como cenário a cidade de Fortaleza), com vídeos digitais anônimos produzidos durante o mesmo acontecimento. Nesse estudo, ele debate temas como a urgência das imagens; o efeito de real que transmite a sensação de presença sem ocultar o dispositivo de filmagem; e a posição de contradiscurso em relação às narrativas hegemônicas.

Felipe Polydoro analisa vídeos de anônimos sobre desastres naturais

Um das palestras organizadas durante o evento da PUC-RS
Um das palestras organizadas no evento da PUC-RS

O pesquisador do MidiAto Felipe Polydoro apresentou  o trabalho “O que nos olha nas filmagens ‘cruas'”, no XII Seminário Internacional da Comunicação. O evento foi realizado na Faculdade de Comunicação Social da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, de 5 a 7 de novembro de 2013. O artigo não está disponível online.

Leia o resumo do trabalho apresentado:

Tendo como alicerce a dialética entre olho e olhar (Lacan, 2008), analisamos as filmagens “cruas” de acontecimentos realizadas por anônimos. Sem negar o caráter discursivo dessas imagens e a subjetividade intrínseca a todo registro factual, buscamos enfatizar, nos vídeos em questão, um certo protagonismo do objeto filmado no jogo entre sujeito, câmera e mundo. Isto é: são sobretudo os eventos que governam o sujeito que filma. Como ilustração, usamos alguns vídeos que captam desastres naturais.

Referências:

POLYDORO, Felipe. “O que nos olha nas filmagens ‘cruas'”. In: XII Seminário Internacional da Comunicação – PUC-RS. Novembro de 2013.

Trabalho reflete sobre a captação do imprevisto em vídeos caseiros

[Publicações do MidiAto]

Felipe Polydoro, pesquisador do Midiato, apresentou trabalho no 36º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), realizado em Manaus entre os dias 4 e 8 de setembro de 2013.

No trabalho, intitulado “O vídeo caseiro ‘Para nossa alegria’ e a captação do imprevisto”, o autor levantou elementos que sirvam para a reflexão em torno da popularidade do vídeo caseiro “Para nossa alegria”, que atingiu audiência superior a 26 milhões de visualizações em 2012, no YouTube. A hipótese é a de que, embora o fenômeno esteja relacionado à predileção contemporânea por objetos audiovisuais que registram a “vida real” (tendência que inclui a disseminação da estética do amador e do rudimentar), a repercussão desse vídeo deveu-se sobretudo a uma estrutura narrativa marcada pelo desvio e pela irrupção do imprevisto.

Investigador do MidiAto fala sobre imagens de dispositivos móveis e equipamentos de segurança

[Publicações do Midiato]

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O pesquisador Felipe Polydoro apresentou o artigo “A ubiquidade das câmeras e a intrusão do real na imagem” no XXII Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), realizado em Salvador (BA), em junho de 2013.

No trabalho, o pesquisador do MidiAto analisa como a disseminação de câmeras em dispositivos eletrônicos móveis e equipamentos de vigilância multiplica os registros visuais do mundo. Dessa forma, Polydoro parte do estudo de vídeos que captam a irrupção inesperada de um acontecimento alheio ao sujeito que filma, com o objetivo de conceituar tal tipo de imagem e, além disso, levantar referências teóricas para analisá-la, sobretudo com base no pensamento de Martin Heidegger e Jacques Lacan.

Referências:

POLYDORO, Felipe. “A ubiquidade das câmeras e a intrusão do real na imagem”. In: XXII Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Junho de 2003.

Palavras-chave: imagem, acontecimento, real, realismo.